Terça-feira foi o dia da abertura das hostilidades, já que na segunda esteve de chuva o dia todo e na terça o São Pedro lá nos deu umas tréguas. Como os pitfall da Terceira só serão montados no início da próxima semana, para que o seu levantamento não coincida com a expedição ás Flores, só teremos que efectuar os batimentos. Fomos então para um local no centro da Terceira conhecido como o Pico do Galhardo, uma pequena mancha de floresta laurissilva a Norte da Reserva Geológica do Algar do Carvão, a uma altitude de 600 e tal metros. Novamente, foi uma experiência interessante do ponto de vista físico, já que é necessária considerável agilidade para nos deslocarmos pela densa vegetação na floresta laurissilva açoriana. Nota de realce para mais um indivíduo da orquídea endémica Plantathera micrantha, que encontrei crescendo sobre um tronco. Efectuadas as amostras de 30 batimentos, regressámos à Universidade, e durante a tarde triou-se este material e ficámos prontos para o dia II.
Nota de realce para o aparecimento do boss Cardoso aqui nos Açores durante uns dias.
No dia II voltámos para o mesmo local, mas para um transecto um pouco mais a Norte. A paisagem foi semelhante e pouco tenho a acrescentar. Parece que para a semana que vem a equipa irá para a Serra de Sta. Bárbara, o local mais radical da Terceira (e com boas caches para fazer) mas eu estarei em São Miguel a recolher pitfalls pelo que só conhecerei a dita Serra quando for altura de ir recolher pitfalls lá. Infelizmente, não se pode estar em 2 sítios ao mesmo tempo. :/
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