Foi no ponto inicial d'O Barbudo das Cavernas que a tarde se começou a avizinhar risonha, já que, ao contrário das primeiras vezes, conseguimos dar com a micro inicial (com alguma facilidade, até). Rapidamente concluímos que a nossa experiência adquirida nos últimos meses (foi há coisa de 1 ano atrás que tentámos pela 1ª vez esta cache) nos deu outros pontos de vista sobre a situação-problema que tínhamos à nossa frente. O 2º ponto não revelou dificuldades também e para acabar, no último ponto cortámos algum mato e saltitámos por cima de umas formações de calcário típicas da Serra de Aire e Candeeiros, até ao local final.
Antes de passarmos à frente e falarmos da segunda cache que fizemos, oportunidade para (ainda no 2º ponto do Barbudo) um momento aracnológico. Lembrei-me de procurar uma Allocosa fasciiventris para mostrar ao David e à Rita, até porque certamente nova oportunidade não surgirá tão cedo, e foram precisos apenas uns 5 minutos de prospecção no terreno para encontrar uma bela toca. Não foi das mais difíceis de chamar cá para fora, apesar dos 5 ou 10 minutos de paciência "à pesca". Poderia ser uma fêmea adulta, ou subadulta. Na verdade, não me dei ao trabalho de verificar já que era um espécime de tamanho considerável, apesar de já ter encontrado aqui na serra d' Aire e Candeeiros espécimes maiores. Inicialmente, mostrei como se devia manusear o animal e indiquei o que não se devia fazer e depois convidei os presentes a experimentarem meterem um animal tão incompreendido e temido na mão. Devo dizer que esta tarântula foi das mais pacatas que já manuseei, só tendo fugido uma vez das nossas mãos e quando a tentávamos devolver à sua toca não queria abandonar as nossas mãos. :)
Depois do momento aracnológico e da cache concluída, como ainda era cedo, ainda fomos fazer mais uma cache no Alqueidão de dificuldade de terreno 4, que prometia umas esfoladelas e arranhões. E lá fomos. A início algo relutantes, devido à indecisão acerca do ponto inicial, mas era mesmo aquilo e lá descemos uma ribanceira e atravessámos uma galeria de mato num pequeno vale. O tesouro estava escondido numa pequena lapa num flanco rochoso de um monte, e depois de alguma adrenalina camminhando sobre um pequeno precipício (que seria suficiente para que caindo mal se partisse algum membro), lá foi encontrada a cache pelo David.
Depois disto, restava apenas o lanche, que acabara por ser na residência Laranjeiro e que foi o ponto final nas actividades ao ar livre antes de ir 1 ano para os Açores. Obrigado a todos os leitores que, de uma forma ou de outra, partilharam estas vivências de geocaching e aracnologia ao ar livre. :)
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