quarta-feira, 24 de novembro de 2010
New spider species
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Ugly dogs @ Terra-Chã
The short one s the dominant male, and according to Pedro Cardoso, his name is Javali ("wild boar"). :)
Forgive my mobile phone quality for these photos.
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sexta-feira, 1 de outubro de 2010
São Jorge (II)
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Faial (II)
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domingo, 12 de setembro de 2010
São Jorge (I)
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Later in the week, Isabel Amorim joined us to give an oral presentation to the locals on cave species of the Azores, but the whole staff but Paulo (who also had a presentation to give) returned to Terceira before that, as we finished the fieldwork in a good time. This was not a consensual decision but no big deal for me.
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sábado, 4 de setembro de 2010
Faial (I)
This time, the team was upgraded to "International level" as François Rigal and Konstantinos Triantis (a.k.a. Kostas) joined me, Pardal and Paulo for the trip.
On the way to Faial, since - yet once again - someone had to take the propilene by boat, all of us except for Paulo (who else?) took a ride on the agitated sea of September 30th, with a stop in Pico and São Jorge. It was the most harsh boat ride so far, with many people in the Hellenic Wind barfing and seasick. Among the 4 of us, the only casualty was Kostas, who went to the bathroom 2 or 3 times. Gladly, there are no photos of this day...
We stayed at Hotel do Canal in Horta, and I must say that this was most likely the most luxuriant hotel that we have stayed in so far! And with a huge and diverse breakfast!
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In the flight back to Terceira, note for the clearest sky ever above "the triangle": Faial, Pico and São Jorge were clear, with no clouds above them! Remarkable!
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segunda-feira, 30 de agosto de 2010
Sandra na Terceira
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Pelo meio, algumas caches feitas; numa das do Monte Brasil até conseguimos provocar uma dança num salticideo do género Macaroeris, já que a Sandra tinha um espelho. O trabalho de campo aconteceu na Terra Brava, numa encosta repleta das árvores típicas, como o Juniperus brevifolia, o Laurus azorica, Ilex perado spp. azorica.
Para variar, nesta zona as árvores são grandes os suficientes para termos que trepar até às suas copas, e foi uma tarde bem passada, juntamente com o François Rigal, a recolher pitfalls e a fazer batimentos. No final deste dia, tivemos o episódio mais caricato da estadia da Sandra: como estávamos a usar o carro da Dra. Rosalina Gabriel, que é da idade da pedra (tem líquenes e tudo), e portanto não tem indicador luminoso ou sonoro das luzes estarem acesas, deixámos as luzes acesas quando saímos para ir fazer o trabalho de campo. Ora, certo está que quando voltámos ao carro, puff! Nem tossia, a ignição… Depois de alguns telefonemas com o Pardal, em situação limite de rede, lá conseguimos arranjar alguém para nos ir buscar porque já eram 8 da noite e qualquer opção de ressuscitação da bateria estava de parte. No dia seguinte, lá fui ressuscitar o Opel, com a preciosa ajuda do Chico de São Jorge (como o conheço), e estávamos prontos para outra!
Nesse dia fomos então procurar novas aventuras, e ir fazer batimentos na Lagoínha da Serreta. A perspectiva de novas aventuras não saiu defraudada, já que para dar com o sítio foi tramado, e o mega-bólide precisava de algum carinho, pelo que não foi nada fácil chegar lá, mas chegámos! O tempo não esteve perfeito dado o nevoeiro, mas sempre deu para a Sandra conhecer a vertente nebulosa do tempo imprevisível açoreano.
No fim-de-semana, tivemos a oportunidade de ir até à Serra de Santa Bárbara, desta vez sem ser em trabalho. Foi uma bela passeata! Novamente o tempo não esteve perfeito, mas não se pode dizer que esteve mau porque não choveu, apenas algum nevoeiro.
Estas duas semanas foram, por razões óbvias, espectaculares! :)
No dia 30, lá tive que ir para nova expedição, desta feita ao Faial.
sábado, 14 de agosto de 2010
Santa Maria (II)
- edit, 24.XII.2010: fotos, yey! nem por isso são das mais interessantes visto que, nos locais de laurissilva estávamos "em xeque" por causa do tempo e não houve tempo para fotos)
Pouco tempo depois da última expedição (Pico II), segui para Santa Maria (II) uns dias mais tarde, para ir recolher os pitfall que foram colocados na 1ª expedição. Como nessa expedição o tempo esteve do pior tinha também que, juntamente com o Pardal, fazer os batimentos, para completarmos as amostras.
No dia de chegada, ao sair no aeroporto de Vila do Porto, (assim chamada porque por muito tempo o seu aeroporto era o único a fazer voos internacionais nos Açores) reparamos que viajamos com o António Guterres. Muito indelicado da parte dele não nos ter vindo cumprimentar… :p
No 1º dia de trabalho de campo, acabámos por ser obrigados a fazer turismo, já que houve confusões com a agência de viagens e não tínhamos carro de aluger senão pelas 8 da noite. Fomos dar uma passeata pela zona da Sucata, a parte mais árida de todos os Açores, que fica na zona do aeroporto. Foi realmente uma novidade para mim ter bons e abundantes calhaus para levantar, como normalmente acontece por terras continentais! Ainda apanhei umas aranhas e terei capturado um juvenil de Oonopidae que deverá pertencer a uma espécie não relatada para os Açores e trouxe uma fêmea de Theridion melanostictum, um pequeno Theridiidae que também ainda não estava citado. Esta captura foi confirmada com um macho que capturei dias mais tarde, na casa-de-banho da Universidade, na Terceira, provavelmente mais uma introdução. O nosso passeio pela Sucata culminou na 1ª cache de Santa Maria, junto ao Ilhéu da Vila.
Os dias seguintes, já com carro, foram dedicados ao trabalho de campo, todo ele concentrado na zona do Pico Alto, que se trata do único sítio em toda a ilha que ainda conserva alguma vegetação laurissilva, sendo inclusive o refúgio de 4 espécies de escaravelhos endémicos do género Tarphius. Nas pausas para os almoços, tempo para achar mais algumas caches, como a do Farol Gonçalo Velho e a do Barreiro da Faneca.
Em Santa Maria pude também observar um Monumento Natural Regional, que se trata do único afloramento calcário presente nos Açores, onde se podem encontrar inúmeros fósseis de moluscos incrustados na rocha, além de algumas pillow-lavas que, ao contrário do que normalmente acontece, estavam acima do nível do mar.
Nota também para o facto de nós termos apanhado as festas da Vila do Porto, que até tinham uma pequena exposição sobre o ambiente, com especial foco para o que se pode encontrar em Santa Maria. Inclusivamente, no penúltimo dia da nossa estadia, apanhámos o Rally, mesmo antes de jantar, que nos barrou o acesso à nossa habitual casa de pasto, durante pelo menos meia hora ou 45 minutos (tanto barulho… :/ ).
No último dia, triagens de lab de campo de manhã e à tarde um tour de carro.
Ah! A nível de geocaching, nunca uma ilha açoriana fora tão produtiva: 5 caches encontradas em 5 caches possíveis! Na foto abaixo, eu loggando a cache do Farol Gonçalo Velho.
No dia do regresso, o vôo não era directo para a Terceira, e tive que fazer escala em São Miguel, e acabo por descobrir que no avião seguia também o “grande” Marco Paulo! Que horror! :D
Bem, foi a única vez que visitei Santa Maria, e apesar de ser uma ilha com uns recantos interessantes, não penso que cá voltarei tão cedo, dada a distância à Terceira tornar o acesso de barco consideravelmente mais difícil.
Overall: uma semana agradável, mesmo com o Pardal a ressonar na cama ao lado, se bem que no final desta semana já estava cheio de vontade de voltar para a Terceira já que vem aí a Sandra!
terça-feira, 20 de julho de 2010
Pico (I)
A viagem para o Pico foi feita – novamente – de barco. Desta feita, a distância a percorrer era menor pelo que não se perdeu assim tanto tempo quanto nalgumas das expedições passadas. Chegados a São Roque do Pico (eu, a Guida e o Joaquin) apanhámos um táxi para a Madalena, na Costa Oeste da ilha. Já tinha ouvido dizer que a floresta laurissilva no Pico até está melhor que noutras ilhas, mas já estava à espera de encontrar uma floresta de baixa altitude muito degradada, com muitas plantas exóticas e invasoras (incenso, pinheiros, etc.). Bem, chegados à Madalena, instalámo-nos em mais 1 hotel de 4 estrelas: são os “ossos” do ofício… A Isabel Amorim e o Paulo Borges juntaram-se à comitiva umas horas depois da nossa chegada, ainda a tempo de jantar.
Como não anotei o dia-a-dia no bloco de notas, já não me lembro bem do que aconteceu em cada dia, mas as várias zonas de trabalho consistiram nos Mistérios da Prainha, no Caveiro e no Chão Verde. O 1º destes locais trata-se de um dos locais mais perigosos de todo o Bala II, já que é uma zona de fendas de lava, onde cada passo é uma armadilha e se parte uma perna com facilidade, além disso meter pitfall aqui torna-se um bocado cansativo, devido à falta de terra (musguinho é amigo!). Este foi logo o 1º, que é para despachar. As árvores nesta paisagem rugosa de lava não são muito exuberantes, e pouco se encontrava ali além dos Juniperus brevifolia (cedro-do-mato), Ilex perado (azevinho), Vaccinium cylidraceum (uva-da-serra) e Erica azorica (urze ou vassoura para os nativos).
Já no Caveiro, apanhámos uma floresta muito mais alta e exuberante, e num dos dias, até uma boa dose de sol. Aqui os vários tons de verdes do Laurus azorica dominavam a paisagem e observam-se muitos exemplares da planta semiparasita do Juniperus brevifolia, o Arceuthobium azoricum (fotografado
Um dos pontos de maior interesse em toda a expedição foi quando nos deslocámos ao Pico da Urza, uma pequena caldeira a Este do Pico (monte). Aqui parámos para procurar escaravelhos Tarphius, para o trabalho da Isabel. Como estes malandros são xilófagos e gostam de troncos de Euphorbia stygiana, andámos a parar em vários locais durante a semana para tentar encontrar os ditos. Ora, como se trata de uma planta rara, quando há Euphorbias não há normalmente muitas, mas na caldeira do Pico da Urze estas são relativamente densas, pelo que tive a oportunidade de estar numa pequena floresta de Euphorbia stygiana! Fantástico! Uma viagem ao passado, quando todos os Açores estavam cobertos de uma floresta contínua de laurissilva…
De Tarphius é que nada, infelizmente. O único local onde encontrámos os ditos foi na Reserva da Lagoa do Caiado, onde a minha técnica destrutiva de recolha de Tarphius se tornou bastante proveitosa e popular na recolha dos pequenos beetles endémicos. Inclusivamente, no final da semana o chefe estendeu-me a estadia para ficar a ajudar a Isabel na recolha dos Tarphius.
Quanto a isto, tenho a dizer que 2 em 5 não é nada de fabuloso, mas o requisito mínimo foi alcançado. No final de um destes dias, ainda passámos na Casa de Montanha, onde fomos averiguar se seria possível subirmos o Pico no dia seguinte, de manhã. A mulherzinha disse-nos que no dia seguinte não se fariam subidas, devido a piores condições meteorológicas. Nisto, chega um grupo de bombeiros, para ir resgatar um acidentado que se encontrava aos
Quanto à vertente gastronómica, o ponto forte foi ter provado o cavaco, crustáceo muito parecido com a lagosta, mas mais saboroso. Se o leitor for ao Pico e estiver na Madalena, recomendo O Ancoradouro como casa de pasto. Queijinho muito bom nas entradas e ninguém alguma vez saiu desgostoso com a sua refeição. A experiência mais alternativa foi ter provado cortume (será que é assim que se escreve?), uma espécie de pickle feito com as folhas carnudas de Chritmum maritimum: não era horrível, mas também não me satisfez lá muito bem, 2 em 5 valores.
Nota ainda para a paisagem de património mundial da Unesco, da vinha dos Açores. Nas zonas costeiras do Pico, encontram-se muitos terrenos com pequenos quadradinhos de pedra, que contêm apenas 2 ou
Na terça-feira dia 20, de manhã, lá fui de volta para a Terceira. Uma pequena viagem de mais ou menos 30 minutos. Voltarei ao Pico daqui a uma semana para ir recolher os pitfall.
Ah! E já me esquecia de contar o episódio insólito da expedição: ora, num destes dias acordo, abro o cortinado, e dou com um saco de adubo (vazio) na varanda!!! Humm, como não sabia o que lhe havia de fazer e tinha de ir para baixo tomar o pequeno-almoço, deixei-o estar. O episódio por esta altura ainda não tinha entrado bem na minha mente pelo que lá ficou. O curioso é que as senhoras da limpeza devem ter achado que o saco era de alguma forma, meu, e portanto toca a dobrar o dito bem dobradinho debaixo da mesinha de cabeceira… Ao fazer o check-out perguntei aos senhores se alguém sabia alguma coisa de um saco de adubo, mas ficaram todos surpreendidos, não mais do que eu certamente… O saco de adubo acabou por se tornar numa das piadas desta expedição.